domingo, 7 de abril de 2013

agenda cultural do recife - artes

Alice underground
Teatro Eva Herz (Livraria Cultura – Shopping Rio Mar)
Avenida Republica do Libano, 251, Pina
2102 4033
6 20h30
R$ 30 e R$ 15 (meia)
Alice Underground é uma adaptação para a linguagem adulta de dois dos maiores clássicos da literatura infantojuvenil Alice no país das maravilhas e Através do espelho, de Lewis Carroll. O espetáculo é livremente inspirado nas obras do autor e narra as aventuras de Alice, uma jovem que embarca numa incrível viagem após cair num buraco, onde, levada por sua curiosidade, se depara com diferentes situações e pessoas pelas quais será guiada. Enquanto não encontra o seu caminho de volta, Alice é conduzida por personagens atípicos a sua realidade que irão lhe mostrar um mundo desconhecido e cheio de curiosidades. A peça é uma mescla do comportamento de personagens da vida real nas noites das grandes metrópoles criados pela imaginação fantástica de Carroll, levando o público a se questionar: Será tudo um sonho ou apenas uma realidade que ainda não conhecemos?


A filha do Teatro
Teatro Arraial
Rua da Aurora, 457, Boa Vista
3184 3072
5, 6, 12, 13, 19, 10, 26 e 27 19h
R$ 20 e R$ 10 (meia)

Essa é a 10ª montagem da Cênicas Cia de Repertório e recebeu o 1° Lugar no Prêmio Funarte de Dramaturgia em 2003. Estruturada em nove monólogos dispostos em três momentos distintos, a peça mostra o olhar de cada uma das três personagens contidas no texto: o da diretora teatral, mãe adotiva; o de uma ex-atriz pornô, a mãe biológica; e o da própria filha. A relação familiar entre essas mulheres fortes se estabelece com o nascimento da menina e também com a presença da personagem Elisa, companheira da diretora. Mesmo sendo personagem oculta, Elisa estará presente no relato das três, definindo importante elo entre elas e sendo uma espécie de mola propulsora no fio condutor da trama. O espetáculo vem com direção de Antônio Rodrigues e texto de Luís Augusto Reis.

Trasporto umano
Teatro Eva Herz (Livraria Cultura – Shopping RioMar)
Avenida Republica do Libano, 251, Pina
2102 4033
13,14, 27 e 28 19h Sáb 17h e Dom
R$ 40 e R$ 20 (meia)
O espetáculo que é pensado para divertir adultos e crianças traz à cena uma história inspirada no conto Alice no país das maravilhas. Em um universo onde as intenções têm como regra a curiosidade, o segredo e a surpresa, dois estranhos personagens se encontram e reencontram constantemente em um picadeiro, onde ambos se inventam continuamente. A trama conta a história de um Ilusionista que conduzirá Alice até onde a fantasia se torna realidade. Através da combinação entre o teatro e o circo, o romance flui por entre números de mágica e interpretações, tudo temperado com uma boa dose de interação com o público.


Cafuringa

Academia da Cidade de Caetés I – Abreu e Lima
2 19h

Vila Olímpica de Rio Doce – Olinda
4 19h

Centro Social Urbano da UR-2
6 19h

Praça da Independência – Centro do Recife
8 16h

Praça Eliza Cabral – Camaragibe
10 19h

Canal em Jardim Piedade – Jaboatão dos Guararapes
12 19h

Pátio do Carmo – Centro do Recife
15 16h
Gratuito

Homenagem ao saudoso artista de rua Rubens Martins, mais conhecido como Cafuringa, um ventríloquo que, munido de seus bonecos, comercializava garrafadas pelas ruas do Recife, prometendo curar todo tipo de doença. Cantador de emboladas, atraiu para si o ódio da Igreja e do poder militar, os quais acabaram expulsando o artista do Pátio do Carmo, seu principal ponto de venda. Cafuringa trabalhava como camelô e, entre seus clientes, estavam também prostitutas, vagabundos e bêbados. Essa “limpeza social” prejudicou um artista de rua que é recordado, ainda hoje, por quem o viu trabalhando, sempre com humor certeiro. A encenação de rua com trilha sonora ao vivo é permeada por atores que utilizam máscaras e bonecos nas mais distintas manipulações. Um espetáculo para rir, mas também para refletir. Criação coletiva do Grupo Cafuringa, com provocações de Junio Santos (RN). Direção de arte: Cleydson Catarina (CE). No elenco, Alexandre Menezes, Luiz Filho, Pablo Dantas e Vanessa Andrade. Participação especial do músico Filippo Rodrigo (RN). A montagem conta com incentivo do Funcultura, do Governo do Estado de Pernambuco e do Prêmio Myriam Muniz, da Funarte, e vai circular por vários municípios do Estado.


Sapato de ontem com pé de hoje
Teatro Barreto Júnior
Rua Estudante Jeremias Bastos , Pina
3355 6398
19 e 26 20h

R$ 20 e R$ 10 (meia)
Um espetáculo leve e divertido para todas as idades que ocorre em 2 atos, unindo o sapateado tradicional e o moderno com vários gêneros de interpretação e ritmos. No primeiro ato, os sapateadores serão palhaços e mímicos, buscando na sua essência fazer uma homenagem ao sapateado mais tradicional de Charles Chaplin e ao cinema preto e branco. Já o segundo ato terá só músicas brasileiras e trará um sapateado mais autoral.

Alma imoral
Caixa Cultural
Avenida Alfredo Lisboa, 505, Recife
3442 2211
11, 12 e 14 20h
R$ 20 e R$ 10 (meia)

O espetáculo teatral Alma imoral constrói e desconstrói conceitos milenares da civilização: corpo e alma, certo e errado, traidor e traído. Temas presentes no cotidiano social como tolerância, culpa, poder, traição e honestidade também estarão presentes e serão tratados através de contos e parábolas da história judaica. Baseado no livro A alma imoral, de Nilton Bonder, o texto é uma adaptação de Clarice Niskier.

Os tapetes contadores de histórias – 15 anos
Caixa Cultural
Avenida Alfredo Lisboa, 505, Recife
3442 2211
20 de abril a 19 de maio 12h
Gratuito

O grupo de atores e contadores de histórias trará uma exposição interativa num projeto que envolve oralidade, artes visuais e teatro. Os artistas fazem uso de objetos variados como tapetes, painéis e malas, em um cenário para contos autorais e populares de origens diversas, a fim de despertar o imaginário do público.

Ecos: Gritos que se perdem
Caixa Cultural
Avenida Alfredo Lisboa, 505, Recife
3442 2211
19 e 20 20h
R$ 20 e R$ 10 (meia)

Criada e produzida pela Lúmini Cia. de Dança, o espetáculo traduz em cor e movimento a cultura brasileira em suas mais variadas formas. Tradição, lendas e costumes nascidos ou transformados às margens do rio São Francisco são o foco do projeto. A influência da cultural negra, indígena, sertaneja e ribeirinha se entrelaça num vasto colorido que revela a cultura brasileira.


Infantil

Os Três Porquinhos
Teatro Arraial
Rua da Aurora, 457, Boa Vista
3184 3072
7, 14, 21 e 28 16h
R$ 30 e R$ 15 (meia)

Em cartaz há vinte anos ininterruptamente com direção de Cleusson Vieira, esse musical infantil mostra as aventuras de três porquinhos: Prático, Cícero e Heitor que se veem às voltas com um terrível e faminto Lobo Mau, mestre em disfarces. A história se passa numa floresta onde fantasia e realidade se confundem. Enquanto o porquinho Prático, o mais sensato dos três, constrói sua casa com tijolos e cimento, seus irmãos, Cícero e Heitor, de tanta preguiça, levantam suas casas usando palha e madeira, respectivamente. Com muita diversão, a trama mostra que a preguiça e viver a vida sem pensar no futuro podem trazer muitos problemas. A peça revela surpresas no final.

Chapeuzinho Vermelho
Teatro Alfredo de Oliveira
Praça Oswaldo Cruz, 412, Boa Vista
3091 3328
Todos os domingos 11h
R$ 40 e R$ 20 (meia)

A Rezove Produções, após um ano em temporada, traz novamente ao palco a história da garota corajosa que encantou o mundo. Certo dia, a pedido de sua mãe, Chapeuzinho sai para levar doces, frutas e salgados para a avó, que está doente. A mãe recomenda à filha que tome cuidado e que não dê atenção a estranhos, pois o Lobo Mau já foi visto andando pelas redondezas. Nessa nova adaptação, a menina é enganada pelo jeito atrapalhado e “inofensivo” do Lobo, que agora realiza um show na floresta fingindo ser o cantor das redondezas. Com isso, ele tenta atrasar Chapeuzinho para que dê tempo de o malvado chegar à casa da vovozinha o mais rápido possível e concluir o seu plano. Texto e direção de Dayvd Alves. Produção executiva de Jheemys Sly. Realização da Rezove Produções. No elenco: Dayvd Alves, Ieda Viviane, Edson Vaz, Wesley Alves e Simone Santos.


Pinóquio, uma história mágica!
Teatro Alfredo de Oliveira
Praça Oswaldo Cruz, 412, Boa Vista
3091 3328
Todos os domingos 16h30
R$ 40 e R$ 20 (meia)

Figura esculpida no tronco de uma árvore por um entalhador chamado Geppetto, morador de uma pequena aldeia italiana, Pinóquio foi “criado” como um boneco de madeira. A pedido de Geppetto, a Fada Azul transforma o boneco em um menino de verdade e nomeia o Grilo Falante como a consciência do garoto, com a missão de evitar erros de Pinóquio. Em sua jornada, Pinóquio aprende a enganar as pessoas e vê seu nariz crescer a cada mentira que conta. Depois de aprender a lição, o personagem ganha um presente de uma bondosa fada. Mas, para ficar sabendo que presente é esse, você precisa assistir ao espetáculo. No elenco, Dayvd Alves, Aurélio Lima, Eddy Santos, Edson Vaz e Ieda Viviane. Produção executiva de Jheemys Sly.


Como nascem as estrelas
Caixa Cultural
Avenida Alfredo Lisboa, 505, Recife
3442 2211
26, 27 e 28 19h
R$ 10 e R$ 5 (meia)

O espetáculo encena seis lendas do último livro de Clarice Lispector para crianças: Como nascem as estrelas, aproximando o público da autora e da cultura popular. A montagem articula a mitologia brasileira com a literatura e a linguagem teatral. A peça tem duração de uma hora e serão feitas três apresentações.

01 a 30/04/2013

agenda cultura do recife - editorial

EDITORIAL AGENDA ABRIL 2103.

Desde aquele dia, 28 de dezembro de 1895, o mundo via nascer e se desenvolver a complexa manifestação estética chamada de 7ª Arte, o cinema. Naquele dezembro no Salão Grand Café, em Paris, os Irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo. Pouco mais de trinta pessoas ficaram abismadas e em pouco tempo a notícia se espalhou e o cinema conquistou o mundo. A primeira exibição de cinema no Brasil aconteceu em 8 de julho de 1896, no Rio de Janeiro, por iniciativa do exibidor itinerante belga Henri Paillie. Naquela noite, numa sala alugada do Jornal do Commercio, na Rua do Ouvidor, foram projetados oito filmetes de cerca de um minuto cada, com interrupções entre eles e retratando apenas cenas pitorescas do cotidiano de cidades da Europa. Só a elite carioca participou deste fato histórico para o Brasil, pois os ingressos não eram baratos. Um ano depois já existia no Rio uma sala fixa de cinema, o "Salão de Novidades Paris", de Paschoal Segreto. Os primeiros filmes brasileiros foram rodados entre 1897-1898.
E aqui, na cidade luminosa que é o Recife, como tudo começou? Protagonista de um movimento local no começo do século XX, o estado teve importante participação na história do cinema do Brasil. Na produção o estado viveu dois momentos importantes: o Ciclo do Recife, e o Movimento Super-8. Depois do início década de 1920, as produções regionais surgem com ímpeto, sendo a do Recife considerada muito profícua, revelando nomes como Edson Chagas, Gentil Roiz, Ary Severo e Jota Soares, em produções de documentários e de longas-metragens, em títulos como Aitaré da Praia, Um Dia na Fazenda, Jurando Vingar, entre outros. Também surgem empresas como a Aurora Filmes, produtora de Aitaré da Praia, a Vera Cruz e Olinda Filmes. Ainda nos anos 20 foram inauguradas muitas salas de projeção na capital do estado, dos quais se destacam o Cinema do Parque, Moderno, Helvética, Royal e outras. Após o cinema sonoro, veio a fase da decadência, mas mesmo assim as produções aconteciam esporadicamente e até 1969 apenas alguns documentários foram filmados no estado, sobretudo pelo Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais. Em seguida, foram feitas adaptações do Auto da compadecida de Ariano Suassuna e de Morte e vida Severina de João Cabral de Melo Neto, em filmes de 35mm.
A partir da década de 1970, o barateamento das produções amadoras de cinema com os filmes em Super-8 proporcionou o surgimento, em 1973, o Ciclo Super-8, restrito à produção de curtas-metragens para exibição quase exclusivamente em festivais. Deste período contam-se Fernando Spencer, Athos Cardoso, Celso Marconi, Jomar Muniz de Brito, Kátia Mesel, entre outros. Enfim, em 1997, o cinema pernambucano é retomado com o filme "O Baile Perfumado", de Lírio Ferreira e Paulo Caldas e, a partir de então, a produção pernambucana vem brilhando no Brasil e no mundo inteiro.
Hoje, Pernambuco conta com vários festivais de cinema e neste ano o CINE PE, realizado no Recife neste mês de abril, em sua décima sétima edição, é considerado, na exibição, na formação, na difusão da informação, como um dos grandes encontros dos profissionais da indústria e dos amantes da sétima arte. Bem vindos cinéfilos, Recife abraça, com o coração e com a sua luz, o cinema brasileiro. Luz! Câmara! Ação!

agenda cultural do recife - cinema

CINEMA

17ª edição do Cine PE Festival Audiovisual
Teatro Guararapes – Centro de Convenções de PE
De 26 até 2 ( maio)
R$ 10 e R$ 5 (meia)
O festival , que chega a sua 17ª edição, apresenta o tema ‘Brasil, país do futebol e do cinema’ e terá como homenageados a atriz Marieta Severo, o diretor Silvio Tendler e o Canal 100, fundado por Carlos Niemayer e que possui o maior acervo cinematográfico do futebol brasileiro. Neste ano serão 25 filmes, sendo 18 curtas e sete longas metragens. Entre os títulos inéditos no circuito de festivais e com primeira exibição pública no Cine PE, estão as ficções paulista Aos Ventos que Virão, com direção de Hermano Penna; e as cariocas Bonitinha, mas Ordinária, de Moacyr Goes; Giovanni Improtta, de José Wilker; e Vendo ou Alugo, de Betse de Paula; e os documentários paulista Mazzaropi, de Celso Sabadin; e Orgulho de Ser Brasileiro, de Adalberto Piotto; e o único título pernambucano Rio Doce-CDU, de Adelina Pontual. Entre os filmes da Mostra Competitiva de Curtas Metragens estão: 3 de animações; 9 ficções e 6 domentários. Confira todas as informações e a programação completa no site do festival: www.cine-pe.com.br

Mostra Competitiva Curtas Digitais:

A galinha que burlou o sistema (SP) – Ficção – 15’
Em uma granja industrial uma galinha tem uma visão: toma consciência da engrenagem que rege sua vida e que determina seu destino. Mesmo enclausurada entre milhões de galinhas que não compartilham de sua angústia, ela acredita que a vida pode ser diferente.
Direção: Quico Meirelles . Roteiro: Ana Durães e Quico Meirelles

A guerra dos gibis (SP) – Documentário – 15’
Em plena ditadura militar, surge uma criativa produção de quadrinhos eróticos no Brasil. A censura, porém, conspirava para seu fim. Satã, Chico de Ogum, Beto Sonhador, Maria Erótica e outros personagens se unem aos quadrinistas na batalha contra a ditadura.
Direção: Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins. Roteiro: Thiago Brandimarte Mendonça

Alexina – Memórias de um exílio (PE) – Documentário – 25’
Um passeio pelas memórias afetivas do exílio cubano de Alexina Crêspo, uma das principais lideranças das ligas camponesas, na década de 1960.
Direção e direção: Cláudio Bezerra e Stella Maris Saldanha.

Aluga-Se (SP) – Ficção – 15’
Conta a história de uma paulistana Clarice que procura um lugar para viver onde as casas ainda preservam a comunicação com a rua, e os moradores usufruam as praças do bairro. Antônio, cartunista paulistano, se vê obrigado a vender o local onde passou a infância para abrir espaço à especulação imobiliária. Direção: Marcela Lordy. Roteiro: Marcela Lordy e Martha Nowiil

A luz do dia (RJ) – Documentário – 06’ 50”
Á procura da memória de uma antiga casa desocupada, uma câmera caça vestígios das pessoas que ali viveram. Imagens de família contrastam a vivacidade e o abandono.
Direção e Joana Nin

Cadê meu rango? (SP) – Animação – 04’ 15”
Bernard, preguiçoso e solitário, leva a vida tranquilamente em seu aconchegante lar. Certa manhã ia pegar sua comida, não a encontra. Alguém teria pego? Quem? Bernard, no seu “ótimo” humor, encara o roubo como um desafio e busca formas de pegar esse “ladrão”.
Direção e roteiro: George Munari Damiani

Colinas como elefantes brancos (SP) – Ficção – 15’
Uma pequena estação... um casal espera o trem sentados no bar. Uma decisão importante precisa ser tomada, e existem somente duas possibilidades, como os dois binários da ferrovia... Uma direção os leva à separação, a outra à estrada que mudará o rumo de suas vidas. Direção e roteiro: Melissa Gava

Confete (RJ) – Ficção – 15’
Confete se desloca com os corpos através do tempo suspensos nas cores e sons do carnaval carioca. O filme percorre o caminho do confete desde a fábrica até o chão nas ruas do Rio de Janeiro. Direção e roteiro: Jo Serfaty e Mariana Kaufman

Desvelo (BA) – Ficção – 15’ 10”
Luzia se apaixona por Léo, mas para viver esse amor precisa fugir da cidade que vive e do ciúme do seu ex-namorado, Diogo. Durante o caminho, o casal passa por aventuras onde Luiza descobre a verdadeira identidade de Léo. Direção e roteiro: Clarissa Rebouças

Íris (SP) – Ficção – 14’ 22”
O amor é cego.
Direção: Kiko Mollica. Roteiro: José Roberto Torero

Joana (MG) – Animação – 06’
Joana é uma criança solitária, vive nas ruas, não sabemos se por abandono ou por vontade própria. Ela acredita ter o poder de controlar a chuva, passa os dias entre pequenos furtos e jogando água fria para os lados. Quando encontra pessoas mais afortunadas, ou “acomodadas”, prepara uma grande tempestade para estragar o dia deles. Direção e roteiro Daniel Pinheiro Lima

Linear (SP) – Animação – 06’
A linha é um ponto que saiu caminhando
Direção:Amir Admoni. Roteiro: Amir Admoni E Fabito Rychter

O fim do filme (SP) – Ficção – 15’
João Lucas é funcionário de uma videolocadora e sempre acaba revelando o final dos filmes aos clientes. Após conhecer uma cliente que aluga sempre o mesmo filme, os dois passam a debater nas madrugadas o verdadeiro significado de seu final.
Direção: André Dib. Roteiro: André Dib e Eduardo Prado

Os contratadores (MG) – Ficção – 19’
Os contratadores tem lugar em um ambiente de escassa claridade, onde estão reunidos três membros de um conglomerado econômico à espera do “perito”. A chegada dele vai minar temporariamente o consenso até então existentes na organização.
Direção: Evandro Rogers e Marcos Nascimento. Roteiro: Marcos Nascimento

12:40 (AL) – Ficção – 13’
Um homem comum, com problemas comuns, em seu escritório esquecido e repleto de contas atrasadas, toma uma decisão intrigante para solucionar seus problemas: Esse é Ângelo.
Direção e roteiro: Dário Jr.

Sagatio, histórias de cinema (PE) – Documentário – 20’
Traz a trajetória de João Sagatio, chefe-eletricista de cinema, que conta também histórias sobre a cinematografia brasileira.
Direção e roteiro: Amaro Filho

Três no tri (RJ) – Documentário – 15’
Junho de 1970, Pelé marca o gol da virada do Brasil contra a Thecoeslováquia. Orlando Abrunhosa registra o feito numa fotografia que se tornaria o símbolo maior da conquista da copa do México e seria reproduzida indefinidamente mundo a fora, mas esta não é sua única façanha. Direção e roteiro Eduardo Souza Lima

Urânio Picuí (PE) – Documentário – 15’
Acontece no Sertão do Seridó, na cidade de Picuí na Paraíba. Com comprovada presença de minerais radioativos na região, a cidade tem um alto índice de doentes de câncer. Durante o período da II Guerra Mundial, americanos chegaram na região. Exploraram e extraíram minérios em grande escala. Direção e roteiro: Antônio Carrilho e Tiago Melo


Mostra Competitiva Longa Metragem:

Aos ventos que virão (SP) – Ficção – 96’
Acreditou na mudança das coisas e que refaria sua vida, e tudo ficou para os ventos que virão. Direção e roteiro: Hermano Penna

Bonitinha, mas ordinária (RJ) – Ficção – 90’
O filme conta a história de Edgar, um homem simples, dividido pela proposta de casar-se por dinheiro com a filha do seu chefe, Maria Cecília ou permanecer na pobreza ao lado de Ritinha, seu grande amor. Direção e roteiro: Moacyr Góes

Giovanni improtta (RJ) – Ficção /Comédia – 100’
É uma comédia que conta a história de um contraventor que deseja ascender socialmente e se legalizar. Seu desejo em se tornar celebridade acaba lhe botando em enrascadas com a polícia, o jogo do bicho e com sua família. Acaba traído, na mira da mídia e da polícia, sob uma injusta acusação de assassinato, difícil de ser resolvida por vias legais.
Direção: José Wilker. Roteiro: Mariana Vielmond e Rafael Dragaud

Mazzaropi (SP) – Documentário – 80’
Caipira, Cômico, ator, diretor, roteirista, distribuidor, produtor e empresário. Tudo junto e misturado. Amácio Mazzaropi é uma surpresa sem fim do cinema brasileiro. Direção e roteiro: Celso Sabadin

Orgulho de ser brasileiro (SP) – documentário – 88’ 06”
Você tem orgulho de ser Brasileiro? O sentimento nacional é discutido abertamente neste documentário. Não é ufanista, é pra pensar. Não é contra o Brasil, é a favor. Apenas real. Feito por brasileiros. Sem intermediários. Direção e roteiro: Adalberto Piotto

Rio doce-cdu (PE) – Documentário – 72’
Uma viagem pelos subúrbios de Olinda e Recife seguindo o itinerário da linha de ônibus Rio Doce/ CDU. Cortando antigos bairros, revelando uma diversidade de paisagens urbanas e de tipos humanos que habitam aqueles logradouros, ali trabalham, ou apenas se deslocam no vai e vem das ruas, o ônibus segue seu percurso. Direção e roteiro Adelina Pontual

Vendo ou alugo (RJ) – FICÇÃO – 89’
Avó, mãe, filha e neta dividem uma casa luxuosa que não podem mais manter, e pela proximidade da favela, também não conseguem vender ou alugar. Num dia, durante uma visita de possíveis compradores, um tiroteio começa, deixando todos encurralados. Diante da ameaça de vida, pequenos pecados são revelados e situações tragicômicas tomam forma.
Direção: Betse de Paula. Roteiro: Betse de Paula, Maria Lúcia Dahl, Júlia de Abreu e Mariza Leão

= = =
Cine é Proibido Cochilar
Auditório da Representação Regional Nordeste do MinC
Rua do Bom Jesus, 237-Bairro do Recife
Qua 12h30 e 18h30
Gratuito
A Mostra “Curtas Pernambucanos” traz obras de diretores premiados como Adelina Pontual, Kátia Mesel, Marcelo Pedroso e Pedro Severien, entre outros. O público terá a chance de encontrar os cineastas das respectivas obras em cartaz para um bate-papo após a última sessão do dia.
Confira a programação:

3
- Memória e Resistência no Terreiro de Candomblé Axé Oyá Orum Balé
de Manuel Saldanha

10
- Carnaval Inesquecível
- São
- Canção para minha irmã
(Pedro Severien)
17
- Figueira do Inferno, de Ernesto Teodósio / Raoni Vale
- Dirijo, de Raoni Vale / Organização dos Professores Indígenas Mura - OPIM
- Kaosnavial, de Marcelo Pedroso e Afonso Oliveira

= = =
Flores de Luna
Cineforum - Instituto Cervantes do Recife
Av. Agamenon Magalhães, 4535 - Derby
3334 0450 | 3334 0451
27 16h
Gratuito
O documentários de Juan Vicente Córdoba, trata da história de um bairro de Madri (El Pozo del Tio Raimundo), desde os anos 50 até os dias de hoje. O documentário foi inspirado na história do Padre Llanos que convenceu os imigrantes com a utópica esperança de justiça e liberdade. Desde os barracos construídos nos anos cinqüenta, passaram-se dias e anos de imensa solidariedade, com a latente obstinação de todos para a criação de uma nova identidade, sonhando que dali se poderia mudar o mundo.

= = =
Instituto de Cultura Brasil Itália
Rua Marquês Amorim, 46, Boa Vista
3221 4112
9h, 17h e19h
Gratuito

5 - O escarlate e o negro
A verdadeira história do monsenhor Hugh O'Flaherty, um corajoso padre irlandês que trabalhava no vaticano durante a ocupação alemã, e sua dedicação e esforço para salvar milhares de inocentes da morte.

12 - O manto sagrado
Marcellus Gallio, o centurião romano encarregado do supervisionar a crucificação de Cristo, ganha o manto de Cristo em um jogo de azar ao pé da cruz, esse fato fez sua vida muda para sempre.

19 - Dio come ti amo
Gigliola é uma bela e inocente jovem de família pobre que se apaixona pelo noivo rico de sua melhor amiga. Emocionados com a paixão da moça, seus familiares a fazem se passar por uma princesa para que ela possa viver este romance impossível.

26 - Ladrões de bicicleta
Precisando ter uma bicicleta para pegar um emprego, Antonio Ricci, com sacrifício consegue recuperar a sua bicicleta, que estava empenhada. Entretanto ela é roubada. Antonio sai a procura dela pela cidade, com a ajuda de seu filho. Como não conseguem encontrá-la, ele resolve cometer o mesmo crime.

===
Curta Doze e Meia
Auditório do Centro Cultural Correios – CCC Recife
Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife
9223 2182 | 9873 3576
Gratuito
Neste mês serão apresentados filmes com a temática “Cinema de Estrada”. Nas sessões o público poderá conferir vídeos que se desenvolvem na estrada, entre animações, dramas, clipes e comédias. O objetivo desse cineclube é proporcionar lazer com conteúdo e qualidade aos trabalhadores que estão em horário de descanso e realizar uma maior interação do centro com a comunidade.
Confira a programação:

4 12h30
Viagem de Ônibus (RJ)
Viagem de uma jovem a caminho do trabalho. Cenas do cotidiano urbano do Rio de Janeiro observadas a partir da janela do ônibus que cruza a cidade misturam-se ao sonho na imaginação da jovem.
Direção: Daniel Schorr. Animação, 1986, 06min

O Último Raio de Sol (DF)
Dois jovens de classe alta brasiliense viajam à Chapada dos Veadeiros e, no caminho, se divertem ameaçando e humilhando pessoas que pedem carona na estrada. Tratando de temas como impunidade, violência e preconceito, o filme fala de como uma atitude inconsequente pode resultar num final inesperado. Livre adaptação de uma história verídica.
Direção: Bruno Torres. Ficção, 2004, 22min

Km 0 (RJ)
Um homem, uma mulher e uma estrada. Passado, presente e desejo. Rio de Janeiro, São Paulo ou qualquer lugar.
Direção: Marcos Guttmann. Ficção, 2003, 08min

Nós (PE)
“Para tudo na vida é preciso ter antecipação”. Acordar no meio do mato, sem memória, não era bem o que Nelson esperava naquele dia, mas esse é só o começo de uma noite em que tudo pode acontecer. Um grande jogo onde as emoções darão vez à lógica e perspicácia de cada um. Será que Nelson vai enfim desenrolar os nós da sua vida?
Direção: Henrique Spencer. Ficção, 2007, 13min

11 12h30
Felicidade é... Estrada (RS)
Direção: Jorge Furtado. Ficção, 1995, 17min

Dois casais amigos, vivendo um raro momento de felicidade, tomam a estrada em direção à serra para passar o que promete ser o feriadão ideal. Um caminhoneiro, vivendo seu inferno astral, tem que entregar uma encomenda numa cidade distante, com seu caminhão velho e sem freios, e voltar correndo para um insuportável compromisso doméstico. Num breve futuro, estes dois caminhos vão terminar se cruzando. Mas quem acredita em destino?

As Paralelas (RJ)
Um casal sente-se perseguido por um motorista de um carro velho
Direção: Sergio Santos. Ficção, 1979, 12min

Chapa (SP)
Trabalhador informal de beira de estrada quebra a rotina para esperar a visita de sua filha.
Direção: Thiago Ricarte. Ficção, 2009, 15min

Lapso (RJ)
Que papel cabe ao motorista que, dirigindo numa estrada deserta, encontra diversas dificuldades que sugerem um final trágico?
Direção: Marcos Guttmann. Ficção, 1992, 10min

Biodiversidade (PE)
Estrada serve de palco para fusão biológica.
Direção: Daniel Bandeira e Juliano Dornelles. Animação, 2006, 03min

18 12h30
Zambação (SP)
Artista: Funk como le Gusta. Videoclipe, 06min

Flores da Estrada (RJ)
Gil volta para casa após uma viagem de negócios. Ainda não sabe, mas tem pela frente um encontro com o destino. Ele tem pressa, quer chegar logo em casa e não presta a devida atenção à estrada, mas ela o engole através de seus personagens - uma garçonete de posto de gasolina, Fernanda, a garota da carona, um cachorro vira-lata, José, o guardião da estrada - todos cruzam o caminho de Gil nesta estranha noite.
Direção: Marcos Gonzalez. Ficção, 2003, 18min

Estrada (SP)
Uma bizarra situação de preconceito e tensão social se inicia quando o carro de duas patricinhas quebra numa estrada deserta.
Direção: Beto Sporkens. Ficção, 1998, 9min

Trecho (MG)
O filme acompanha a caminhada de Libério por estradas que o levam de Belo Horizonte à Recife. Um diário imagético e sonoro remonta uma viagem realizada há oito anos. As lembranças e os questionamentos do personagem se mostram transformados pelo passar do tempo, pela paisagem e pela própria experiência do filme.
Direção: Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr.
Documentação, 2006, 17min

Numa Beira de Estrada (RJ)
Numa beira de estrada mora um homem cuja única ocupação é colocar pregos sobre o asfalto e trocar os pneus furados dos carros.
Direção: Luis Eduardo Vidal e Marcos Guttmann. Ficção, 1991, 12min

25 12h30
Viajo porque preciso, volto porque te amo (PE)
José Renato (Irandhir Santos) tem 35 anos, é geólogo e foi enviado para realizar uma pesquisa, onde terá que atravessar todo o sertão nordestino. Sua missão é avaliar o possível percurso de um canal que será feito, desviando as águas do único rio caudaloso da região. À medida que a viagem ocorre ele percebe que possui muitas coisas em comum com os lugares por onde passa. Desde o vazio à sensação de abandono, até o isolamento, o que torna a viagem cada vez mais difícil.
Direção: Marcelo Gomes e Karim Ainouz. Ficção, 2009, 76min



01/04 a 30/04/2013